Eu já falei aqui da minha cachorrinha. Ela esteve comigo por 17 longos anos e eu fui muito feliz com ela com certeza. Amava minha cachorrinha. Ela era da minha vovó. Julie foi uma cachorrinha bem bravinha e escolheu mesmo um dono só:EU!
Quando casei Julie e Dolly veio no pacote.
Elas foram minhas companheiras por tantos anos. Mas Julie era especial, pois todos achavam ela meio brava. E era mesmo, se colocassem a mão ela tentava pegar. Mais comigo era só amor, dengo e carinho. Ela me amava era fácil perceber. Antes da MC vir na minha vida, meus bebês eram a Julie e ainda a Dolly. Estavam sempre comigo. Elas semprem dormiram do lado de fora da casa, mas quando chegava do serviço, chamava elas e ficávamos no sofá deitadas. Uma se encaixava na minha barriga a Julie dona do pedaço:off corse! E a Dolly se encaixava na parte de trás das minhas pernas e a gente até tirava uma soneca. Era muito gostoso. Não posso negar que Julie e eu fomos muito felizes. Sempre que podia levava para banho e tosa. E as vacinas sempre em dia.
Mas quando MC chegou, Julie passou a ser só um cachorrinho mesmo. Nada de ficar dentro de casa e muito menos no colo. Agora o colo pertencia a minha filha.
Tadinha ela ficou meio depre, mas sempre que podia ia lá fora e dava um carinho para ela.
Logo Julie se acostumou com sua nova situação e foi vivendo. Neste mesmo ano 2008 foi detectado um tumor em uma dos mamilos dela. Porém a veterinária dela já sabia que Julie tinha arritimia cardíaca e temia que ela não resistesse a anestesia geral, para cirurgia.
E acabamos que deixamos o tempo resolver isso. E lógico o tumor se desenvolveu. Estorou e ai tudo começou. Uma longa jornada cuidando do tumor e dela.
Porém achei que ela foi bem forte e aguentou ele ali durante 3 longos anos. A veterinária disse que se não estorasse outro ela aguenta, pois não dói, só era feio de ver. Já no início do ano passado apareceu outro e esse foi bem mais rápido ele cresceu muito. O que já existia estava cada vez mais difícil de limpar. Toda vez que eu a levava para fazer curativo ela sentia muita dor. Ai começou a ficar difícil de mexer nele e dar banho nela.
Eu já estava medicando ela todos os dias, e como ela já não tinha mais paciência para nada, eu colocava a medicação dela todos os dias em um danoninho. Foi a única maneira que encontrei de medicá-la. Ela adorava e parecia estar grata por eu estar cuidando dela. Ficou assim 2011 inteiro. Tratando o tumor, fazendo curativo quando dava e medicando.
Até que o dia chegou. Ele iria chegar mesmo. Eu já estava preparada.
Acordei dia 9 desse mês e o chão de onde ela ficava a noite estava ensanguentado. Um horror, mais como cuido de tudo até o fim, arregacei as mangas e fiz o que deveria ser feito. Ela estava ali viva e gemendo, me pedindo ajuda! Dificil escrever isso......
Bom mediquei ela novamente, só que dessa vez já com um sedativo.
Assim que se acalmou: coloquei ela em uma caixinha, coloquei dentro do carro e lá fomos nós. Eu já havia ligado no veterinário e quando cheguei ela já foi levada para a maca.
Esperei do lado de fora, a veterinária colocou então a anestesia nela.
Então entrei na sala me despedi dela e sai. Ela ainda respirava e havia um restinho de vida dentro dela. Depois entrei novamente pois temos que constatar o sacríficio e quando voltei sua respiraçao ja não existia mais. Bem triste, mais sai dali aliviada por resolver todo aquele sofrimento por ela. Feliz por ter força de cuidar dela todos esses anos.
Grata por Julie ter me dado tanto carinho e ter me escolhido como sua ÚNICA DONA!!
Minha filha nunca teve muito contato com ela, pois Julie era muito bravinha, como já mencionei, então eu não deixava MC nem chegar perto, quando isso aconteceu. MC apenas perguntou onde estava Julie e eu disse que ela foi para perto do papai do céu. Esse lugar que ninguém sabe exatamente onde é!
Ela então falou que Julie iria encontrar minha avó, a que me criou e o vovó dela, que também já partiu. Eu disse que sim e que Julie ficaria muito bem. Pronto, para MC estava subentendido, pois é pequena e não entende muito bem disso. Eles não choram nem expressam nenhum sentimento, pois não sabem muito bem do que se trata.
As vezes me pergunta sobre a Julie, se ela ira voltar e eu repito, não filha ela estava bem dodói e teve que partir. MC me olha com a carinha mais linda e inocente desse mundo.
Há 2 anos
5 comentários:
Oi Pati,
nossa, estou aqui com lágrimas nos olhos. Mas o dia iria chegar mesmo e você fez tudo o quepode pela Julie. Que você fique bem.
beijos
Chris
http://inventandocomamamae.blogspot.com/
Querida quase chorei!!
A Julie era uma cachorrinha muito fofa!!
Imagino como seu coraçãozinho está
Beijos
Que história linda e triste! Imagino que não tenha sido nada fácil o que você fez, mas foi o melhor.
Espero que a saudade e a dor diminuam com o tempo.
Vi que você está seguindo meu blog, o Fredericando, e vim aqui conhecer seu cantinho, adorei esse espaço.
Distribuí um selinho para minhas mais recentes seguidoras, e você está entre elas, passa lá para pegá-lo.
Beijos!!!
É muito difícil mesmo perder agum animal de estimação...esses dias perdi meu periquito...Ganhei de uma pessoa que iria voltar ao Brasil,e ele já tinha 7 anos!!!Ficou comigo por mais 4 anos...
Era muito dócil e adorava subir no nosso ombro...
E vc foi muito forte e fez td que pôde por ela...
Bjos....
http://sweet-dreams-jp.blogspot.com
Muito triste,chorei aqui lembrei da minha Milla!!! Ela também era minha paixão, foi a minha primeira filha, também tivemos que sacrifica-la pra aliviar seu sofrimento, na época até escrevi um texto no meu diário, tinha em pensado em publicar e prestar uma homenagem no blog, mas a historia dela é tão triste... Quem sabe uma hora crio coragem!
Mas te digo agente nuca esquece! Fique bem!
Bjo!
http://maeparatodavida.blogspot.com
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